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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

"Aautruísmo"

   Chutei a cadeira. A sensação foi de ter soltado escrotidões aos que merecem. Um dedo partido aumenta a minha raiva por uma sociedade esdruxula a qual se forma por singularidades materiais. E tão ao certo sei do latente dedo inchado que não provoca nenhum impacto naquele povo idolatrador da cédula comercial; suicidante. No jornal, uma matéria relevante sobre a bolsa de valores, ignorada por mim, mas sei que gente vive para ganhar lucros em cima de muitos. Eu, tão pouco me sinto livre ao ponto de esnobar o Haiti. O tanto que um se come aqui, daria para encher cinco vezes a barriga de 10 de lá. Falo sobre a centralização de querer ver um mundo crescente. Egoísmo é o que não falta. Se somente se bastasse falar, o meu dedo quebrado geraria queda nos países fortificados, economicamente ricos, afetivamente desleixados.

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