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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Que doa. Mas em mim.

Se for por amor sofro eu;
Se o corte doí, que doa a mim;
Vivemos a dor que queremos;
E essa dor se torna pertinentemente adorável;
Mas somente a quem sente;
Inevitavelmente para quem gosta.

Aqui jaz o meu próprio prazer;
Pela felicidade de relatar;
Na fidelidade de querer se manter;
Um tropel à sussurrar;
No meu eterno estimulo a se entrometer;
Gera a dor que gira em mim.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Chega aos poucos

Penso, mas penso mesmo.
Penso num dia calmo;
Penso num céu estrelado;
Penso na minha menina amada;
No sol do crepúsculo;
Oh, mente condenada.

Condenada uma à outra;
Onde as nuvens nos tocam;
Só as duas, coisa pouca.

Pouca coisa, pouca fala;
Minha moça, moça rara;
Menina mulher e sua graça;
Sorte a minha, eterna Maria.