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domingo, 22 de maio de 2011

Sonho exato?


Sono nostálgico de apenas um mês;
Hoje estranho antigamente normal;
Boutiques e asilos “é” tudo igual;
Num quadro o retrato de tudo que fez.

Doze hidrográficas bicolor;
De seis amantes uma amada;
Com as outras seis conversa fiada;
Mas todas as vinte e quatro um monte de cor.

Incógnita raça de meros mortais;
O xadrez se difere do listrado;
Em linhas que nele foi traçado;
E por classes tratadas como “tais”.

De todos os seres com as mãos atadas;
Senhores com barbas e crianças de fralda descrevem o cenário;
De todos os cabelos, dentes e roupas trancados no armário;
De todas as frases “cem” palavras e nem um pouco exatas.

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